Devido a segunda onda mundial de ataques cibernéticos ocorridos nos últimos dias, a Santa Casa de Jales resolveu planejar como agir caso acontecer uma paralisação no sistema.
O administrador, Rafael Carnaz Prado e o gestor da tecnologia da informação (TI), Eder Santos, reuniram os colaboradores da instituição na quinta-feira, 29 de junho, para apresentar o plano de ação caso a Santa Casa passar por um problema virtual.
Segundo um relatório da Cisco, líder mundial de TI, o ransomware é o vírus que mais domina o mercado de ameaças digitais, ele restringe o acesso ao sistema infectado e cobra um resgate para que seja restabelecido.
Eder explicou que a Santa Casa de Jales corre esse risco. “O ransomware é silencioso, entra no computador, infecta e depois prejudica toda rede. Para isso estamos orientando os colaboradores a ficarem atentos nos sites que acessam, não utilizar e-mail pessoal, não clicar em links suspeitos e nem abrir anexos, na dúvida não devem clicar em nada e solicitar ajuda ao setor”, relatou.
Como prevenção a rede da instituição possui antivírus e sistemas operacionais atualizados, além de diariamente ser realizados backups externos. Eder, ressaltou que é preciso ter um segundo plano, pois mesmo com os recursos de segurança disponíveis há riscos.
“Não podemos deixar de realizar atendimentos se a invasão ocorrer. Para tanto, orientamos todos os departamentos ter uma rotina manual. Porém, estamos em semana de alerta, checando individualmente os acessos e as atualizações, orientando o gestor e colaborador sobre a responsabilidade nos acessos, fazendo o possível para que isso não aconteça na instituição”.
O prejuízo para o hospital causaria um impacto nas contas, pois além de demorar pelo menos 15 dias para restaurar todo o sistema, a Santa Casa teria um gasto de mais de R$ 30 mil para normalizar o estrago do ataque, segundo relato do administrador, Rafael Carnaz Prado.
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